Foto: Redes Sociais
Na noite deste sábado, 5 de abril, a técnica de enfermagem Janemeyre Dias de Oliveira, de 50 anos, foi assassinada a tiros ao chegar em casa com sua filha, Y.D.B, após um encontro religioso na Vila Prudenciana. O ex-marido da filha, Gustavo Sampaio Frioli, principal suspeito, foi preso em flagrante após o crime.
Cronologia dos Fatos:
- 2 meses antes: Gustavo Sampaio inicia uma série de ameaças contra Y.D.B, sua ex-esposa, após a separação. Ele possui histórico criminal, incluindo homicídio e violência doméstica. Y.D.B obtém medida protetiva contra Gustavo, mas a solicitação de proteção para Janemeyre é negada. A mãe da vítima expressa preocupação com a segurança da filha.
- Sábado, 5 de abril, 22h30: Após um encontro religioso, Janemeyre e Y.D.B retornam para casa. Durante o trajeto, são emboscadas por Gustavo, que abre fogo contra o veículo onde estavam.
- Após o ataque: Janemeyre é atingida por três disparos — na nuca, coluna e perna — e não sobrevive. Y.D.B é ferida na perna, mas está fora de risco.
- Prisão em flagrante: Gustavo, após fugir do local, é localizado pela Polícia Militar minutos depois. Ele é reconhecido como o autor dos disparos e preso em flagrante. A abordagem ocorre na vicinal conhecida como Estrada do Cabral.
- Histórico criminal: Gustavo já havia sido condenado em 2018 por homicídio, quando assassinou o ex-namorado de sua irmã em um ataque de ciúmes. Ele cumpria pena em regime semiaberto.
- Situação atual: Gustavo permanece preso e à disposição da Justiça. O casal tem um filho de 4 anos, que está sob os cuidados dos avós maternos.
Repercussão
O crime levantou questionamentos sobre a eficácia das medidas protetivas no Brasil, especialmente em casos de violência doméstica. Familiares de Janemeyre e Y.D.B expressaram indignação pela falta de proteção que levou a esse desfecho trágico. "Ele já vinha ameaçando, e mesmo assim, não houve uma resposta adequada das autoridades", lamentou Adevar Campana, ex-marido de Janemeyre.
Com a comunidade abalada e clamando por justiça, o caso ressalta a urgência de discutir e aprimorar as políticas de proteção às vítimas de violência doméstica, para que tragédias como essa não se repitam.