Zuckerberg prevê revolução publicitária com inteligência artificial

Mark Zuckerberg acaba de jogar luz sobre o que muitos no setor já vinham temendo — ou esperando: a inteligência artificial está prestes a bagunçar o mercado publicitário. Durante uma recente fala pública, o CEO da Meta deixou claro que o futuro da propaganda digital será conduzido por IA, eliminando boa parte do trabalho criativo e analítico feito hoje por agências e anunciantes.

"Chegaremos a um ponto em que você vem até nós, nos diz qual é o seu objetivo, conecta-se à sua conta bancária, não precisa de nenhuma criatividade, segmentação demográfica ou mensuração, exceto conseguir ler os resultados que apresentamos", afirmou Zuckerberg.

A proposta é simples — e disruptiva. Bastará informar à plataforma o objetivo da campanha. A inteligência artificial cuidará de tudo: da criação dos criativos à segmentação e otimização. Mais do que automatizar, Zuckerberg promete escala. A IA da Meta poderá gerar um número praticamente infinito de variações de anúncios, testando em tempo real quais performam melhor.

Considerando que a publicidade digital movimenta quase US$ 500 bilhões no mundo e R$ 38 bilhões no Brasil, trata-se de uma mudança de impacto profundo — e que afeta diretamente agências criativas, analistas de mídia e profissionais de marketing.