Padres de Assis condenados por abuso sexual e estupro perdem a batina

As acusações de estupro e abuso sexual foram feitas contra os padres Oldeir José Galdino e Maurílio Alves Rodrigues pelo ex-seminarista, que hoje está na faixa dos 40 anos de idade

Por Da Redação em 22/03/2024 às 11:49:06
FOTO: Divulgação - Padres de Assis (Oldeir e Maurilio na foto) são condenados pelo Vaticano e perdem a batina após serem acusados de estupro e abuso sexual

FOTO: Divulgação - Padres de Assis (Oldeir e Maurilio na foto) são condenados pelo Vaticano e perdem a batina após serem acusados de estupro e abuso sexual

Na última segunda-feira, dia 18 de março de 2024, um documento expedido pelo Tribunal Interdiocesano de Botucatu e diretamente do Vaticano, na Itália, tornou público que os ex-clérigos Oldeir José Galdino e Maurílio Alves Rodrigues foram oficialmente condenados pela Igreja Católica. As acusações que pesam sobre eles são de estupro e abuso sexual, datando de 2022.

O documento também declara que os acusados foram destituídos de todas as suas funções eclesiásticas. Segundo o mesmo, uma notificação foi enviada ao bispo diocesano, Dom Argemiro de Azevedo, da Diocese de Assis, em 8 de março passado, após 3 anos e 2 meses desde a denúncia.

O vigário judicial, padre Carlos Roberto Santana da Silva, foi encarregado de comunicar o bispo diocesano de Assis, dom Argemiro de Azevedo, sobre o desfecho dos processos. Os documentos foram considerados conclusivos e arquivados, levando à demissão dos padres Oldeir e Maurílio.

As acusações de estupro e abuso sexual foram feitas contra os padres Oldeir José Galdino e Maurílio Alves Rodrigues pelo ex-seminarista, que hoje está na faixa dos 40 anos de idade. Ele é casado e servidor público, e decidiu denunciar o caso após anos de sofrimento e apoio da esposa.

Padre Oldeir foi acusado de violência sexual em 2002, quando o denunciante tinha apenas 16 anos. O jovem, em formação para a vida religiosa, afirmou ter sido abusado durante uma estadia na casa paroquial. Já padre Maurílio é acusado de iniciar um relacionamento abusivo após o caso envolvendo padre Oldeir, levando o denunciante a se sentir um "brinquedo sexual".

Mais sobre o caso

O ex-seminarista disse ao portal g1 que demorou tanto tempo, cerca de duas décadas, para denunciar o caso por conta dos traumas envolvidos, trabalhados ao longo de muitos anos de tratamento psicológico. Segundo seu relato, ele foi estuprado por um padre em 2002 e, depois, manteve uma relação por dois anos com o segundo, que o teria "ludibriado" após obter sua confissão sobre a violência sexual sofrida anteriormente. O estupro, conforme o denunciante, aconteceu quando ele tinha 16 anos, em uma casa paroquial na cidade de Iepê (SP).

Clique Aqui e assista o vídeo das denúncias





Fonte: Portais G1/ Abordagem Notícias e Assiscity

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